quarta-feira, julho 26, 2006

Tremeliques ... quem não os tem? ;)

O que eu já me ri à conta deste post retirado do blog da riquita:
"desculpem lá, mas esta tinha que contar....segue: um casal, de quem se desconhece o tipo de percurso amoroso mas que se supõe seja algo pobre, com idades à volta dos trinta e tal anos vem à urgência em pânico, na sequência de um episódio curioso; conheciam-se há dias quando decidiram consumar a sua paixão...ora em pleno acto sexual, a dada altura, a rapariga começa progressivamente a ficar -descrevia ele- com uma respiração mais acelerada, mesmo com sensação de falta de ar, muito vermelha, "a gemer, a gemer", com um "ar aflitivo", o coração a bater muito depressa, e a "contorcer-se"....e claro! o homem, aterrorizado com a súbita doença da amada decide precipitar-se IMEDIATAMENTE para a urgência com a dita, ainda meio atordoada...moral da história: nem "aquilo" era doença, nem a coisa estava a correr nada mal, diria mesmo que estava a correr bastante benzinho....... "
:P
Já tinha ouvido muitas histórias sexuais das urgências mas esta sem dúvida altera o alinhamento que era costume saber-se. Ora os pepinos, garrafas, nabos, cães entre outros deixaram de se usar. Agora de conhecimento e atrevimento sexual passa-se para a ignorância... Mau muito mau mesmo!

Tava aqui a pensar...

E afinal para que lado é que eles nos devem "rodar"? ;)

P.S.: Aceitam-se teorias de todos os géneros desde que realizáveis!

Vício de Ti

Amigos como sempre
Duvidas daqui para a frente
Sobre os seus propósitos
É difícil não questionar
Canto do telhado para toda a gente ouvir
Os gatos dos vizinhos gostam de assistir

Enquanto a música não me acalmar
Não vou descer
Não vou enfrentar
O meu vício de ti não vai passar...
E não percebo porque não esmorece
Ao que parece o meu corpo não se esquece

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Levei-te à cidade
Mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atraí-te às minhas fontes
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou

Enquanto a música não me acalmar
Não vou descer
Eu não vou enfrentar
O meu vício de ti não vai passar...
E não percebo porque não esmorece...
Será melhor deixar andar?

Não me esqueci, não antevi,não adormeci o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Eu canto só para a cidade ouvir
E entre nós há promessas por cumprir
Mas sei que nada vai mudar
O meu vício de ti não vai passar, não vai passar...

Mesa

sexta-feira, julho 21, 2006

Parabéns MR ;)

:)


Cúmplices

A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo o que era fundo fica perto

Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tantas vezes o que resta do calor

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Trocamos as palavras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cúmplices o resto da vida
Ou talvez só até amanhecer

Fica tão fácil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
O olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Mafalda Veiga

Para ti!

terça-feira, julho 18, 2006

Acho que ando a precisar disto


Ando irritada,
triste,
carente,
se calhar até com as hormonas meias trocadas cá dentro...
Só sei é que já há muito que não me sentia assim tão sozinha, tão incompreendida e tão perdida.
São fases, sim. Mas confesso que não estava preparada para esta. Veio num mau momento.
Preciso de colo,
de um abraço,
de um beijo.
E de um spa.

(um desabafo só)

quarta-feira, julho 12, 2006

Hoje apetecia-me isto...

mais isto:



e isto


(suspiro!)

terça-feira, julho 11, 2006

Coisas de Gaja!


Ontem, aquando da minha vegetação nocturna pelas novelas diárias que passam nos canais portugueses, dei por mim a questionar-me do porquê das mulheres verem telenovelas. E cheguei à conclusão de que não é pelo enredo, companhia ou o que quer que seja. A razão, meus senhores, é esta:


Ora bem... Com este tipo de visões é óbvio que não há mulher que resista a dar uma espreitadela ao televisor. Faz bem à alma, à vista, ao ego e deixa-nos sonhar, nem que seja por breves instantes. E depois, os homens que nos desculpem, mas se eles podem falar de futebol, política ou gajas, porque é que nós não podemos ver estes verdadeiros deuses? Além de que estes são impossíveis de alcançar, ao contrário da vizinha, amiga ou namorada de não sei quem que eles costumam comentar.

Já imaginaram a quantidade de mulheres que depois de meia hora de novela fica com melhor humor e transformam a noite que se aproxima? Homens aprendam... deixem-nos olhar que não mordemos a tv... já quanto a vocês... este tipo de coisas abre o apetite ;)

Viva a ficção, nacional ou internacional! ;)



quinta-feira, julho 06, 2006

Sonho do Mundial

E pronto lá se foi o sonho nacional... Mais uma vez com a França. Já parece macumba ou qualquer coisa do género, mas a vingança há-de chegar. Eu agora já só quero é ver Itália a ser Campeã do Mundo assim com muitos gooolooos na final ;) (só para calar alguns francius mesmo!)
Como recordação fica:
  • Um país unido;
  • Recintos cheios;
  • Vitórias celebradas e sofridas por todos (ainda me dói o estômago);
  • Apostas feitas (ai os meus 4 dias em Londres :)
  • Uma selecção e um treinador que são mais que um grupo de homens, são uma união!

Portugal!

terça-feira, julho 04, 2006

Amor

"...
Ela já falava inglês quando ele nasceu. Ela ouve jazz, blues, rock e bossa-nova. Ele cantarola umas músicas dos Da Weasel, adora o Eminem e curte o tum-ti-tum-ti-tum das discotecas. Ela vai para barzinhos simpáticos, com música ao vivo, onde possa conversar com os amigos. Para ele, nenhum lugar com menos de cinco mil decibéis é bom. Ela está a fazer o mestrado e pensa seriamente num segundo curso. Ele vai a menos de meio da faculdade. Numa roda de amigos, ela fala de música, política e arte. Ele pergunta logo se alguém viu o CSI da noite anterior. Ela lê Tolstoi, Dickens, Proust, Kafka... Ele tem todos os livros da Marvel. Ela preocupa-se com os prazos do cliente e com o dinheiro que ainda não caiu na sua conta. Ele só pensa no exame de Química. Quando ela o vai buscar a casa para sair, a mãe dele olha-a como se estivesse a deixar o filho ir passar um fim-de-semana com o Michael Jackson em Neverland. Mas ela nunca tinha parado para pensar nisso. E nada disso faz a menor diferença quando ele a olha com aquele olhar de gatinho em pet shop, diz que está cansado e deita a cabeça no seu colo, fechando os olhos e pedindo mimos.Estão a pensar ir morar juntos. Ele já não tolera a intromissão e a pressão dos pais, ela já não aguenta as saudades das noites sozinha.Eu adorei a novidade. Ainda que esta história me tenha feito recordar uma outra, com final menos feliz… "


Apanhei este texto num blog conhecido! Fiquei a pensar em como o Amor é tantas vezes diferente na sua forma, contornos e essência... mas consegue ser sempre livre, grandioso, arrebatador.
No nosso Amor não há assim tantas diferenças, ambos temos gostos parecidos, idades diferentes e formas de vida similares. Contudo há dias em que falamos linguas distintas, em que tudo parece ser um muro de pedra que nos distancia. E no final... basta olhar um para o outro dar a mão, sorrir e o mundo sossega outra vez.
Não sei se a nossa irá ser uma história com final feliz ou não. Só sei que gostava que sim, que acredito mas que vivo um dia de cada vez, porque estamos bem assim.